Bruce Dickinson: "agora, não existem mais lutas pelo poder no Iron Maiden"



Em entrevista para a revista Fortune, Bruce Dickinson falou sobre sua relação com o Iron Maiden e a longevidade da banda. Confira alguns trechos.

Agora você tem 59 anos, seus companheiros de banda também estão todos na mesma faixa, mas continuam percorrendo o mundo, tocando quatro shows por semana. Como você está se adaptando?

"Lidamos de forma mais inteligente do que antes. Amadurecemos nossas relações interpessoais, para que possamos conversar de forma mais livre sobre o que precisamos ou não. E tomamos maior controle do volume de trabalho, porque, francamente, nos anos 1980, trabalhávamos em uma agenda onde, devido ao estilo de música que tocamos, era virtualmente impossível fazer 100% bem toda noite. Agora você pode tocar absolutamente no seu auge, que na verdade é o que as pessoas esperam de nós. Então temos a confiança e o público atrás de nós agora, agora sim, esta é a agenda que faria".

Já se passaram 18 anos desde que você voltou ao Iron Maiden, muito mais tempo do que sua primeira passagem pela banda. Por que deu certo dessa vez?

"Todos perceberam que a coisa mais importante sobre o Iron Maiden é que o Iron Maiden é a coisa mais importante. Agora, não existem mais lutas pelo poder".

Se Iron Maiden começasse agora, no atual ambiente da indústria da música, poderia ter tido o sucesso e a carreira que tem?

"Simplesmente todo o mercado para música nova é muito fragmentado. Existem tantos nichos pequenos, então, é quase impossível ganhar força, especialmente para uma banda de rock".