Steve Harris revela suas linhas de baixo favoritas do Iron Maiden



Em entrevista para o site da revista BassPlayer, o líder do Iron Maiden revelou quais são suas linhas de baixo favoritas na discografia da banda. Confira as escolhas de Steve Harris.

PHANTOM OF THE OPERA

"Eu a escrevi no meu quarto, na casa de minha avó. Nessa época, eu morava com ela. Tive muita sorte de ter meu próprio quarto, pois todos os meus tios e tias saíram de casa. Lembro de ter pensado na época que eu estava preparando algo realmente muito bom."


INNOCENT EXILE

"Foi composta antes mesmo de ter formado o Iron Maiden. Escrevi o riff inicial com outra banda, chamada Smiler, mas tinha outro nome que não me recordo agora. O resto da música mudou mais tarde, mas a introdução é provavelmente da mesma época que compus Burning Ambition, a qual, foi propriamente a primeira canção que escrevi."


RUN TO THE HILLS 

"Antes do primeiro disco, tínhamos cerca de quatro anos e meio de carreira, e fizemos algumas canções. Depois, havia somente três músicas novas para "Killers". Cerca de 80% a 90% daquele material veio dos primeiros quatro anos de banda. Por outro lado, nós não tínhamos deixado nada para "The Number of the Beast". Eu me lembro de ter pensado: "Cristo! Não somente temos um novo vocalista, mas também não temos nenhuma música!" (Risos). Houve um pouco de pressão na época."


WHERE EAGLES DARE

"Piece of Mind foi a estreia do Nicko na banda. Sua forma de tocar era muito diferente de Clive e isso mudou o tempero da banda. Ele não escreveu nada, apenas continuamos a compor na maneira que podíamos, mas experimentamos algumas coisas como Where Eagles Dare. Eu fiz a batida da música em minhas pernas, pois não era capaz de fazer na bateria! (Risos)"


TO TAME A LAND

"Foi uma das primeiras em que percebi que tinha um material musical muito interessante surgindo. Novamente, havia muita pressão. The Number of the Beast foi #1 no Reino Unido e isso colocou bastante pressão na banda. Mas eu acho que sempre nos superamos nessas condições."


THE RED AND THE BLACK

"Recentemente fiz a introdução dela, mas nunca havia funcionado realmente como deveria, mas era o momento certo para trabalhar nela. Penso que tem uma influência espanhola, o que casou muito bem com o contexto lírico da canção. Mas no fim das contas, fiquei feliz com o resultado."