Bruce Dickinson falou em entrevista para a revista Revolver qual é a sua opinião sobre aqueles que reclamam das músicas muito longas do Iron Maiden.
"Entendo que as pessoas agora tenham períodos de atenção supostamente curtos, mas não estou 100% convencido de que isso seja verdade. Algumas pessoas têm, claro, mas há outras pessoas que ainda podem entender o drama, as luzes e sombras de uma música".
Para Dickinson, o Maiden não está mais fazendo o que fazia quando surgiu no metal: "Nós fizemos aquilo nos cinco ou seis primeiros álbuns, mas nós estamos agora no álbum de número 17. Podemos fazer muito mais agora, levando as pessoas realmente a uma jornada".
Bruce disse que "Senjutsu" e "The Book of Souls" são ideais para o formato de álbum - e oferecem sensações que músicas mais curtas, ou singles isolados, não são capazes de dar aos fãs:
"Essa é a beleza de ser antiquado e gostar de álbuns, pois ainda pensamos desse jeito. Ainda pensamos como disco de vinil, em lado A e lado B. Uma das coisas legais do vinil era que ele te provocava a contar uma história nos primeiros 25 minutos, e então você virava o disco e haveria outros 25 minutos que poderiam ser diferentes. É tipo capítulo um e dois: você sempre pensa: 'como será que o capítulo dois começa, como ele termina?'. É uma experiência completa".