Blaze Bayley está no Brasil apresentando a turnê acústica The King of Resistance, ao lado do violonista Thomas Zwijsen, criador do projeto Nylon Maiden, um disco com músicas de várias fases do Iron Maiden interpretadas no violão. Com a dupla também está Anne Bakker, que acrescentou violino aos novos arranjos acústicos do show, cujo repertório passou pelas várias fases da carreira de Blaze. Nelson Júnior entrevistou o ex-vocalista do Iron Maiden para o Collector´s Room. Confira!
Como o público está recebendo esse projeto acústico?
Blaze Bayley: Eu fiquei conhecido pelo heavy metal, mas todos os meus fãs estão muito interessados em meu projeto acústico. Estão demostrando que gostam, estão indo aos shows, e a recepção no Brasil está sendo muito boa. Recebo muito apoio dos fãs brasileiros.
De que forma você percebe esse apoio?
Blaze Bayley: O Brasil e a Espanha são os dois países onde os fãs realmente abrem seus corações à Blaze Bayley. Dizem: “ok, vamos ver o que ele tem a mostrar”. Em vários outros lugares as pessoas são mais reservadas. Desde que eu vim para o Brasil pela primeira vez fui recebido muito bem. Aqui é uma espécie de segunda casa.
Recentemente você gravou um EP com Thomas. Acha que o projeto pode evoluir para um disco?
Blaze Bayley: Eu não sei. O que houve foi que o convidei para uma turnê acústica pela Inglaterra, em alguns clubes pequenos, esse foi o começo. Não tivemos grandes públicos, mas grandes reações. Foi assim que surgiu o EP (Russian Holiday); as pessoas nos diziam no fim dos shows que se trouxéssemos uma gravação elas poderiam comprar. Eu até gostaria de gravar um disco com nosso material acústico, pois Thomas produziu bons arranjos para o Nylon Maiden. Tenho muitas canções em meu catálogo desde que deixei o Iron Maiden, e algumas dessas músicas eu apresento na turnê, assim como as do Maiden. É uma forma diferente de fazer as coisas. Hoje canto de uma maneira diferente, canto como um homem com experiência de vida.
Quais são as melhores lembranças de sua fase com o Iron Maiden?
Blaze Bayley: Eu acho que foram os pequenos shows que fizemos, e obviamente o Monster of Rock em São Paulo (1996, estádio Pacaembu). Nesses primeiros shows eu me senti parte do Iron Maiden, sentia aquela energia que envolvia a banda, e isso era muito legal.
Hoje como é sua relação com os outros membros da banda?
Blaze Bayley: Eu gravei meu disco mais recente, The King of Metal, de graça no estúdio de Steve Harris, em Essex. Pedi a ele se poderia usá-lo e ele me cedeu. A maior parte do disco foi masterizado lá. Então eu diria que é uma relação muito boa, sinto algo muito positivo em relação à banda, e espero que isso seja recíproco.
Fonte: Collector´s Room
Blaze Bayley continua em turnê pelo Brasil até o dia 03 de fevereiro.
Datas e informações sobre ingressos: www.openroadagency.com