Mark Wrigley, do OneMetal.com, conduziu recentemente uma entrevista com o vocalista britânico Blaze Bayley (ex-IRON MAIDEN, WOLFSBANE). Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
OneMetal.com: Não vou mencionar outras bandas com o qual você poderia ter sido associado... de qualquer maneira, você está onde está. Olhando para trás, você teria feito algo diferente?
Blaze: "Oooh, bem, quer dizer, eu não faria nada diferente do que estou fazendo agora, porque sinto que temos algo realmente especial. Nós temos o nosso tipo de encaixe, juntamente com 'The Man Who Would Not Die' com essa formação e agora nós fizemos apenas uma pequena pausa na gravação do próximo álbum para fazer isso e mais alguns shows. Há certamente uma verdadeira identidade para o nosso som e uma química muito forte entre as pessoas na banda, e acho que chega. Espero que as pessoas percebam isto quando ouvir nosso próximo álbum, 'Promise And Terror', que sairá em fevereiro".
Eu realmente não mudaria nada. Temos nossas reuniões com o WOLFSBANE a cada dois anos e ainda é a formação original, o que é muito divertido e é por isso que temos que fazê-lo realmente.
Uma grande parte do tempo com o WOLFSBANE acabamos cumprindo compromissos chatos com a gravadora. Por isso apenas fazemos isso como uma brincadeira, para recordar os bons tempos. É muito divertido fazer isso, mas o que eu estou fazendo realmente está sendo começar a minha própria banda, a banda BLAZE BAYLEY, é algo que todos nós compartilhamos na criatividade, nos triunfos e desastres.
Tocamos em todos lugares. Começamos a turnê no Brasil em janeiro e, em seguida, fomos para outros países. Nós fizemos um álbum ao vivo e nosso próprio DVD. Temos feito tudo em nossos próprios termos e ninguém de fora da organização tem nada a dizer nesse processo. Essa é uma situação realmente muito boa. A única outra vez que eu estive em uma situação como essa foi quando eu estava no Iron Maiden. Eles lutaram com unhas e dentes para que ninguém dentro da EMI pudesse ter uma palavra a dizer sobre as imagens, os álbuns ou a música. Então, quando cheguei a uma situação onde eu poderia colocar minha própria banda e começar uma nova formação eu pensei, bem, essa é a maneira que eu vou fazer isso. Tudo sob minhas próprias condições, e é isso que nós fazemos como uma banda. Demanda muito sacrifício e esforço, mas é realmente muito gratificante e nos dá uma vantagem real sobre algumas outras bandas que não têm esse controle".
OneMetal.com: "The Man Who Would Not Die", é auto gratificante, porque depois de sair do MAIDEN você mergulhou um pouco fora do radar. Foi no "Man Who Would Not Die" que você passou a dizer "aqui estou de volta"?
Blaze: "Sim, eu concordo, e na maioria das vezes não é por culpa minha. Quer dizer, eu tive muitos problemas. O fato de que eu tinha o álbum 'Silicon Messiah' pronto para ser liberado e que era pra sair em janeiro ou fevereiro, e depois por algum motivo saiu na mesma semana em que 'Brave New World' [Iron Maiden]... nunca me recuperei disso. A mesma coisa me aconteceu com 'Tenth Dimension'. O álbum seguinte, eu pensei que eu iria começar e estar pronto para fevereiro, você sabe que não há conflito com um lançamento do Iron Maiden, não há conflito com qualquer outra coisa. Mas a administração que eu tinha na época disse que não, eles queriam para julho, assim que eu perdi todos os festivais daquele ano. Então, quando nós começamos a banda juntos, decidimos não ouvir ninguém. Nós é quem vamos decidir quando faremos as coisas..."
Leia a entrevista completa (em inglês)
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Fonte: Blabbermouth / Whiplash