Voltando aos primórdios, atualmente o que o "Show No Mercy" significa pra você?
Kerry: “Bem, sonoramente é horrível [risos]. As pessoas me perguntam se eu me irrito por algumas pessoas soarem como o SLAYER em seu primeiro álbum? E eu digo ‘Por que eu deveria? O nosso primeiro álbum possui muito do Iron Maiden aqui e ali.’ É essencial imitar os seus heróis para ajudá-lo a encontrar o que você precisa se tornar. E eu não acho que nós realmente havíamos nos encontrado até ‘Reign in Blood’. Acho que ainda estávamos procurando por isso e ele [Reign in Blood] meio que fez isso para nós. Acho que as pessoas têm que começar em algum lugar e emular um herói é um bom lugar para começar”.
Você ouvia Black Sabbath, Judas Priest e Iron Maiden. Você via aquelas bandas como grandes influências. Como você se sente agora com as novas bandas vendo o Slayer da mesma maneira?
Kerry: Vendo um monte de bandas de abertura, e tantas pessoas em todos os festivais que fazemos e em nossas próprias excursões...
Você escuta bandas novas?
Kerry: “Eu consigo mais CDs do que qualquer um na banda, porque eu faço mais sessões de autógrafos do que qualquer um deles e as pessoas sempre me trazem material. Minha regra preciosa é que se alguém tem tempo para me dar um álbum, eu tenho tempo para ouvir pelo menos uma ou duas músicas. Então, sim, eu escuto muitas coisas.”
Onde você estaria se o Slayer não tivesse ganhado o Grammy e vendido tantos álbuns? Você ainda assim estaria fazendo-o mesmo sem sucesso?
Kerry: “É difícil dizer. Essa é uma pergunta muito ampla, existem muitas possibilidades. Mas estou seguro. Quero dizer, se a banda acabar amanhã, eu provavelmente continuaria tocando com o Dave [Lombardo] porque Dave tem energia sobrando. E eu tenho muitos amigos neste negócio, que adorariam tocar comigo e eu ficaria feliz em tocar com eles. Há muitas opções para eu tocar. As pessoas falaram sobre eu tocar com Dime e Zakk por um longo tempo, e as pessoas falam pra eu tocar com Zakk ou com esse cara ou com aquele cara. E isso pode acontecer em algum momento".
Confira a entrevista completa (em inglês)
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Fonte: Whiplash