Em meados da década de 70 a Inglaterra vivia a explosão do movimento punk, caracterizado pelo "do it yourself". O rock pesado e complexo do Led Zeppelin havia sido trocado pelo punk rock, música de arranjos muito simples e descompromissados, geralmente tocada por músicos que sabiam pouco mais de três acordes. O heavy metal parecia destinado à estagnação ou ao fim.
Mas eis que surgem na Inglaterra algumas bandas que iam um pouco além do som punk, trazendo de volta o metal e acrescentando novas influências. Entre outras, Motörhead e Judas Priest mantinham a chama do heavy acesa.
Em 1971 Steve Harris montou a sua primeira banda, Influence, mais tarde renomeada de Gipsy Kiss. Em 1975, após ter passado por outras bandas como o Smiler, Harris se juntou ao guitarrista Dave Murray e fundou a banda Iron Maiden. O heavy metal nunca mais seria o mesmo...
Junto a bandas como Saxon, Def Leppard, Samsom, entre outras, o Iron Maiden liderou o movimento que se convencionou chamar de NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). Após dezenas de mudanças de formação em 1978 o Iron Maiden estava estabilizado com Steve Harris no Baixo, Dave Murray na guitarra, Paul Di'anno nos vocais e Doug Sampson na bateria. Esta formação gravaria o compacto Soundhouse Tapes, com as músicas Prowler, Invasion e Iron Maiden. O single vendeu mais de três mil copias e despertou o interesse da gravadora EMI sobre a banda que assinou contrato em 1979, participando de algumas coletâneas e lançando o single Running Free. Com o novo guitarrista Dennis Straton e Clive Burr na bateria, em 1980 a banda lança seu primeiro LP e começa a conquistar o mundo.
Uma das marcas registradas do Iron Maiden durante estes quase vinte anos de carreira têm sido as constantes mudanças de formação, que todavia nunca abalaram a sua atitude e estilo musical. O guitarrista Dennis Straton do primeiro LP foi logo substituído por Adrian Smith, mais tarde substituído por Janick Gers e o baterista Clive Burr foi substituído já no quarto LP por Nicko McBrain. Em 1982 o vocalista original Paul Di'anno abandonou a banda e foi substituído por Bruce Dickinson, que comandou o Iron Maiden durante sua melhor fase.
Uma das mudanças de formação mais inesperadas ocorreu em 1993, quando Bruce Dickinson abandonou a banda em troca da carreira solo. O novo vocalista se chamaria Blaze Bayley, vindo da banda de hard rock inglesa Wolfsbane, que já tinha aberto para o Iron Maiden na tour de No Prayer for the Dying em 1990.
Dois discos foram lançados com Blaze (The X-Factor e Virtual XI), entretanto a aceitação do público para com o novo vocalista não foi das melhores, o que resultou na volta de Bruce Dickinson para o Maiden depois de cerca de 7 anos, trazendo junto o velho guitarman Adrian Smith.
A formação hoje conta, além do baixo e bateria, com três guitarras e o antigo vocalista tão querido por todos os verdadeiros fãs do grupo inglês considerado a banda de heavy metal que alcançou mais sucesso em todos os tempos (o Black Sabbath ficaria em segundo).
Outra característica marcante e polêmica da banda é a sua mascote, Eddie, um simpático morto-vivo, criado pelo artista Derek Riggs e presente em todas as capas de discos e singles do Iron Maiden. Já no primeiro single, Sanctuary, Eddie matava a machadadas a primeira ministra da Inglaterra, Margareth Tatcher. Eddie participa também dos shows da banda.
A formação hoje conta, além do baixo e bateria, com três guitarras e o antigo vocalista tão querido por todos os verdadeiros fãs do grupo inglês considerado a banda de heavy metal que alcançou mais sucesso em todos os tempos (o Black Sabbath ficaria em segundo).
Outra característica marcante e polêmica da banda é a sua mascote, Eddie, um simpático morto-vivo, criado pelo artista Derek Riggs e presente em todas as capas de discos e singles do Iron Maiden. Já no primeiro single, Sanctuary, Eddie matava a machadadas a primeira ministra da Inglaterra, Margareth Tatcher. Eddie participa também dos shows da banda.