Senjutsu: confira resenha faixa a faixa do novo álbum do Iron Maiden

O Iron Maiden lançará, Senjutsu, seu 17º álbum em 3 de setembro, e o jornalista Joe DiVita do Loudwire foi o primeiro a publicar uma resenha detalhada do novo disco, descrevendo cada uma das 10 faixas, com análises sobre composições líricas e melódicas, além de um veredicto final de cada uma das canções. Confira abaixo a tradução!

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1. Senjutsu (Smith/Harris) 8:20

Joe DiVita (Loudwire): "Uau, impressionante. Isso é muito diferente. A parceria Steve Harris / Adrian Smith é sempre atraente - o cara que escreve todas as músicas longas e o cara que leva jeito para as mais rápidas. A faixa 'Senjutsu' destaca cada um de seus pontos fortes. [...] Muitas pessoas provavelmente dirão que essa soa muito como o Tool. A bateria facilita a comparação. [...] O ponto inicial de um álbum do Iron Maiden é uma coisa sagrada e, mesmo sem ouvir o resto do álbum, esse ponto parece perfeito para a faixa-título".

2. Stratego (Gers/Harris) 4:59

Joe DiVita (Loudwire): "E, finalmente, toda essa tensão acabou! Uma ansiosa linha de guitarra e um galope constante ajudam a tornar as coisas mais familiares. [...] Não há como se enganar - esta é uma colaboração de Janick Gers, evidenciada por ele tocando a melodia vocal na guitarra sob Bruce Dickinson. [...] Não há muitas canções curtas aqui e, felizmente, esta é ótima. Só porque as músicas do Maiden são mais longas hoje em dia, não significa que eles não possam continuar com essas faixas rápidas que sempre merecem o replay".

3. The Writing On The Wall (Smith/Dickinson) 6:13

Joe DiVita (Loudwire): "Três músicas no álbum e é impossível determinar uma direção. Com uma hora de música restante no 'Senjutsu', tudo parece possível. O tempo em 'The Writing on the Wall' é um pouco teimoso ou contido, o que transmite tensão suficiente para conectar com a letra. Isso definitivamente vai funcionar bem no palco, onde inevitavelmente será tocada um pouco mais rápido".


4. Lost In A Lost World (Harris) 9:31

Joe DiVita (Loudwire): "O que torna essas introduções acústicas empolgantes é a incerteza de como Steve Harris vai quebrar o silêncio. Com extrema urgência, essa inevitabilidade atinge - um riff robusto, no estilo de Steve Harris, sua marca registrada. [...] Alguns fãs por aí simplesmente nunca aceitarão que isso é o que Steve quer fazer, pelo menos quando deixado por sua própria conta. Por mais típicas que as introduções acústicas tenham se tornado em relação a músicas desse tamanho, esses épicos estão longe de ficar presos em qualquer tipo de zona de conforto. Diferenciá-los é uma tarefa difícil, especialmente depois de criar tantos como este. Mesmo assim, há frutas muito mais doces para serem degustadas em outras partes do 'Senjutsu'. Há um pouco de desconexão em algumas dessas partes".

5. Days Of Future Past (Smith/Dickinson) 4:03

Joe DiVita (Loudwire): "'Days of Future Past' é o tipo de música pesada, orientada para single, que esperamos e amamos sempre que Bruce e Adrian se juntam. [...] Aqueles fãs frustrados com as ambições progressivas do Maiden mencionadas anteriormente vão gostar dessa. Neste ponto, alcançamos o que é a música mais forte até o momento (e não apenas por ser curta). O álbum começa um rápido arco de ascensão".

6. The Time Machine (Gers/Harris) 7:09

Joe DiVita (Loudwire): "A abertura acústica me leva a 'The Talisman' de 'The Final Frontier', coincidentemente minha favorita daquele álbum. [...] Uma vez que toda essa divisão faixa por faixa é baseada nas opiniões de um jornalista megafã, não se importe por eu rotular 'The Time Machine' como minha favorita em 'Senjutsu'. Foi um destaque imediato na minha primeira audição e mantém seu status elevado depois disso. É simplesmente divertida. Queria que isso durasse 20 minutos - é tão cativante. Infelizmente, isso marca o fim das colaborações autorais de Janick".

7. Darkest Hour (Smith/Dickinson) 7:20

Joe DiVita (Loudwire): "De todas as músicas do 'Senjutsu', 'Darkest Hour' é a que melhor encapsula a enorme variedade e dinamismo do eterno Bruce Dickinson. Temos uma balada aqui? [...] Encaixaria perfeitamente em 'Accident of Birth' ou 'The Chemical Wedding', ambos discos solo de Dickinson ostentando a presença de Adrian Smith. É uma faixa muito atípica do Maiden e é emocionante. É raro ouvirmos Bruce realmente levar os holofotes sem muitos instrumentos competindo por atenção. Espero que esta faixa seja 'cultivada' pelos fãs que gradualmente irão apreciar seu esplendor".

8. Death Of The Celts (Harris) 10:20

Joe DiVita (Loudwire): "Logo em seus primeiros segundos, 'Death of the Celts' soa uma sequência de 'The Clansman', favorita dos fãs no álbum 'Virtual XI'. [...] Este é um aceno muito mais forte para a era Blaze Bayley do que certas partes de 'Lost in a Lost World'. Alguns podem reclamar que esta é apenas uma versão reciclada ou 2.0 de 'The Clansman', mas com um catálogo tão profundo e temas tão ricos, por que se limitar a ter apenas uma música na mesma pegada?".

9. The Parchment (Harris) 12:39

Joe DiVita (Loudwire): "Há uma grande pegada misturando 'Powerslave' com 'The Book of Souls' em 'The Parchment'. O ritmo mid-tempo permanece uma constante por três quartos da música e Nicko McBrain mapeia cada batida de bateria perfeitamente com as melodias enigmáticas e sintetizadores orquestrais. [...] Sem estruturas musicais tradicionais, pode ser difícil lembrar quais seções vieram de quais músicas sem algumas audições extras. É simplesmente a natureza da besta, Harris não tem culpa. Outra faixa que deve ser 'cultivada', que você deverá ouvir mais vezes para pegar todas as nuances sutis".

10. Hell On Earth (Harris) 11:19

Joe DiVita (Loudwire): "A abertura tem flashes do álbum 'The Final Frontier', especificamente 'When the Wild Wind Blows', mas não soa cópia de si próprio. [...] Vocalmente, é outro ponto alto do 'Senjutsu', principalmente no final. [...] O melhor dos quatro épicos de Steve Harris, sem dúvida, e outro encerramento épico de álbum. A primeira reação ao ouvir 'Hell on Earth' foi: 'caramba, ele conseguiu, c***lho'. Admito que fiquei um pouco ansioso quando vi que 40% das faixas do álbum foram compostas apenas por Steve, que também teve outras duas co-composições. É muita criatividade para exigir de uma pessoa após 17 álbuns. Agora, me sinto envergonhado. Desculpe, Arry, isso não vai acontecer de novo".


Tradução: Whiplash.Net